Jeff The Killer
Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu
pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor
viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não
podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Em
quanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi”
ela disse, “Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só
queria me apresentar pra vocês, e meu filho também.” Ela se virou e
chamou seu filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy
disse oi, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,”
disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus
dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o
aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar,
quando a mãe deles disse que adorariam comparecer.Então quando eles
terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.
“Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.”
“Jeff,
nós acabamos de nos mudar pra cá; nós devíamos mostrar que queremos
passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, nós vamos à festa, e ponto
final.” Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não
poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era
aquilo e fim de papo. Ele andou até seu novo quarto, e desmoronou na
cama. Ele sentou ali e ficou olhando para o seu teto quando, de repente ,
ele sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas… Um sentimento
estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer. Ele
ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas, e desceu.
No
outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para
escola. Quando se sentou para comer , ele teve o mesmo sentimento
estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena
dor, como um puxão, mas ele ignorou mais uma vez. Assim que ele e o
irmão terminaram o café, eles andaram para o ponto de ônibus.
Sentaram-se lá, esperando o ônibus. Então, do nada, um garoto de skate
pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os
dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra é essa?”
A criança deu
a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a
mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff. Ele
vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.
“Ora,
ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço.” De repente, mais duas
outras crianças apareceram. Um era super magro, e outro era enorme.
“Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele
ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara
de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. “E o
outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela
criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar.
“E
eu,” disse o garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar;
para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem
de ônibus , se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar
o garoto até que ele virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy
puxou uma faca e apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês
seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito
mais difícil.” O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele.
Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma
sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que ele se
sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.
“Ouça
aqui, seu punkzinho, você devolve a carteira do meu irmão ou…” Randy
colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que
você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no
nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o
quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith
correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no
chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em
seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão
gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca.
Ele socou Troy diretamente no estômago, e Troy caiu de joelhos, e quando
caiu, ele vomitou o todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de
olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como você.. ?” Isso foi
tudo que ele disse. Eles viram o ônibus vindo, e sabiam que seriam
culpados por tudo aquilo. Então eles começaram a correr o mais rápido
que puderam.
Enquanto eles corriam, eles olharam pra trás, e
viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros. Eles
correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre
aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha
sido apenas seu irmão batendo em algumas crianças, mas Jeff sabia que
era algo a mais. E era algo, algo assustador. Quando ele tinha aquele
sentimento, e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era
machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia
deter-se de se sentir feliz. Ele sentiu o sentimento estranho sumindo, e
não voltou pelo o resto do dia na escola. Mesmo quando ele caminhava
para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus, e como agora
ele provavelmente não pegaria mais o ônibus,ele sentiu-se feliz. Quando
voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e
ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um ótimo dia”.
Na manhã
seguinte, ele ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas
e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito
zangada.
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três
crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados.
Esfaqueados, filho!” Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que
era verdade.
“Mãe, mas eles que tinha facas e apontaram para Liu e para mim.”
“Filho,”
disse um dos policiais, “Nós encontramos três crianças, duas
esfaqueadas, um com uma contusão no estômago, e temos testemunhas de que
você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?” Jeff sabia
que era inútil. Ele poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados,
mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro.
Eles não poderiam dizer que eles não estavam fugindo, porque verdade
seja dita que estavam. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se.
“Filho, chame seu irmão.” Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor,
fui… fui eu. Eu fui quem bateu nos garotos. Liu tentou me segurar, mas
ele não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro, e os
dois acenaram com a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção juvenil…”
“Espere!”
falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando
uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui
eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele
levantou as mangas para revelar cortes e contusões , como se ele
estivesse em uma luta.
“Filho, coloque a faca no chão,” disse o
policial. Liu afrouxou os dedos, e deixou-a cair no chão. Ele colocou as
mãos para cima, e andou até os policiais.
“Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou Liu até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por
favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não
pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff
ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saia velozmente com
Liu dentro. Alguns minutos depois o pai deles estacionou na frente de
casa, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho,
filho o que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam
tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai
para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.
Depois
de uma hora ou mais Jeff voltou para a casa, viu que seus pais estavam
ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles.
Ele não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Ele foi
dormir, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois
dias se passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para
sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi
acordado por sua mãe, com um rosto feliz, ensolarada.
“É hoje, Jeff.” ela disse enquanto ela abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.
“O que é hoje?” Jeff perguntou ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
“Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff,
nós dois sabemos o que aconteceu. Eu acho que esta festa pode ser a
coisa que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”
A
mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se
levantar. Ele pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu
escadas. Ele viu o pai e a mãe todos bem vestidos; sua mãe em um vestido
e seu pai em um terno. Ele pensou: por que eles sempre usam essas
roupas extravagantes para uma festa de criança?
“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar com ele e escondeu-a com um sorriso.
“Mas
Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa
impressão” disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta
pegar alguma coisa.” disse sua mãe. Ele olhou ao redor em seu armário
para o que ele chamava de fantasia. Ele encontrou um par de calças
pretas, que ele tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta. Ele não
conseguia encontrar uma camisa para sair. Ele olha em volta, e só
encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a
calça. Finalmente, ele encontra um moletom branco, jogado em uma cadeira
e colocou-o.
“Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o
relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.” Ela disse
enquanto puxava Jeff e seu pai para fora.
Atravessaram a rua até a
casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram com Bárbara
que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto
eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer algumas das crianças?” disse Bárbara.
Jeff
saiu para o jardim que estava cheio de crianças. Eles estavam correndo
em trajes estranhas de vaqueiros e atirando um no outro com armas de
plástico. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de
brinquedo e um chapéu.
“Hey. Quer brincar?” , disse.
“Aah, não
mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou
para ele com aquela cara estranha de cachorro pidão.
“Po-favô?” disse
o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. Ele colocou o chapéu e começou a
fingir atirar nas crianças. A princípio ele pensou que era uma ideia
totalmente ridícula, mas depois ele começou a realmente se divertir.
Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que ele havia
feito algo que tirou seus pensamentos de Liu.
Assim, ele brincava
com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho
estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith pulando
a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e
arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente.
“Olá?
Jeff?”, disse. “Nós temos alguns negócios inacabados”. Jeff viu seu
nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você
enviou o Liu para o centro de detenção.” Jeff falou enraivecido.
Randy
tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para
ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.”
Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no
chão. Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu
uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram.
As crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e
Keith puxaram armas de seus bolsos.
“Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.
Jeff
gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de
três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy
caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos.
Porém, Troy agarrou-o.
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo
colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff
tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a
chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue.
“Vamos
Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê
uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça
de Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos
Jeff, olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu
sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só
sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se
envergonhar!” Jeff começa a se levantar.
“Ah, finalmente! Levante
e lute!” Jeff agora está de pé, sangue e vodka no rosto. Mais uma vez
ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há
algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!” Randy diz enquanto corre em
direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se encaixa. Seu
psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que
ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em
cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco
faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff
golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele
dá um último suspiro e morre.
Todo mundo está olhando para Jeff
agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de
estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê
as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto ele corre,
Troy e Keith disparam fogo contraele, todos os tiros perdido. Jeff sobe
as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto eles disparam
suas últimas balas, Jeff entra dentro do banheiro. Ela pega o toalheiro,
e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro, com as facas
em punho preparadas.
Troy move sua faca em direção a Jeff, que se
afasta e bate com o toalheiro no rosto de Troy. Troy cai duro e agora
tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff
tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo
pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que
estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar
e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e
puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que
Keith sangrasse até a morte, ele deixou escapar um sorriso sinistro.
“O
que há de tão engraçado?” Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e
ligou-o. “O que é engraçado?”, disse, “é que você está coberto de água
sanitária e álcool.” Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o
isqueiro para ele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as
chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária
branqueava sua pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo.
Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha
feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das
escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma
tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi
sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele
desmaiou.
Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido
em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde
em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele
percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou
levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo.
“Eu não
acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o
de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se
ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor.
Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você está
bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder embora,pois seu rosto
estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois
que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado
você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com que Jeff quase
pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço. “Ele estará
fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo”. A mãe do
Jeff abraça-o e se despede.
As semanas seguintes foram formadas
apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus
curativos deveriam ser retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como
estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as
ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles
esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.
“O
quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta
rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no
espelho e viu a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era
simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados a um profundo tom de
vermelho. Seu rosto se transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo
chamuscaram de marrom a preto. Ele lentamente colocou a mão em seu
rosto. Era como se encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para
sua família depois de volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu.”Não é assim tão ruim….”
“Não
é tão ruim!?”, disse Jeff, “é perfeito!” Sua família toda ficou
surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo
que seu olho esquerdo e a mão tremiam.
“Umm… Jeff, você está bem?”
“Bem?
Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa , olhe para mim.
Esse cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele
acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso?
Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em
sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente.
Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus
pais não tinham noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho…é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?”
“Ah
sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas
grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em
poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste
psicológico.”
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.”
Jeff
olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco.
“Tudo bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros
e o levou para pegar suas roupas.
“Isto é o que veio”, disse a moça
no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o
moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam
limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para seu quarto e
fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não sabendo
que este era seu último dia de vida.
Mais tarde naquela
noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se
alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o que era.
Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda. Jeff tinha
pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que você
está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não
conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora,
eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos,
anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente
nunca fechavam.
“Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar
cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para
então me ver pra sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente
começou a se afastar, vendo que seu filho estava totalmente louco. “O
que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?”
“Sim filho,” ela disse,
“Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver
seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do
seu sono. “Querido, pegue a arma nós…” Ela parou quando viu Jeff na
porta, segurando uma faca.
“Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa
que os dois ouviram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca,
esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído.
Ele não ouviu mais nada, então ele apenas fechou os olhos e tentou
voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a
sensação estranha de que alguém o estava observando.
Ele olhou para
cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele
ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando
escapar de Jeff.
”Shhhhhhh”, Jeff disse: “Vá dormir.”